Este livro aborda questões delicadas relativas a efeméride dos 40 anos da Lei da Anistia. São analisadas as atividades dos grupos e organizações que tomaram parte dos movimentos e das manifestações pela Anistia. São abordados os primeiros clamores pela Anistia, desde os anos 1960, passando pelas grandes mobilizações da segunda década de 1970. Essa obra analisa ainda as recentes disputas de narrativa sobre nosso passado autoritário. Na atual conjuntura, emergem grupos da extrema-direita que buscam estabelecer uma versão “paralela” da história da Ditadura Militar brasileira. Os documentos que fundamentam esta obra pertenciam ao acervo do Serviço Nacional de Informação (SNI). Os chamados documentos da repressão serviram para comprovar atos subversivos, na atualidade, converteram-se em fonte para resgatar o itinerário político das ativistas e entidades que comandaram as mobilizações pela Anistia. Destaque para a trajetória de muitas militantes que, nas últimas décadas, vivenciaram uma situação de “invisibilidade política”. Essa é a situação de algumas das dirigentes do Movimento Feminino Pela Anistia (MFPA) e do Comitê Brasileiro pela Anistia (CBA). Abordar essas mobilizações sob a perspectiva das suas principais ativistas motivou uma escolha: na redação do livro nos referimos, na maioria das situações analisadas, as personagens e entidades sempre no feminino. Essa opção, além de um estilo de escrita, tem um caráter político: ressaltar a participação das mulheres na transição política brasileira.
 
Dimensões: 20x14 cm
Páginas: 318
Edição:
Primeiras Páginas: PDF
Disponível em: Kindle

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Anistia: das mobilizações das mulheres na ditadura militar às recentes disputas sobre o passado

  • Modelo: Livro
  • Disponibilidade: Esgotado