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A exceção praticada no passado não foi vencida pelos dispositivos jurídicos do direito. Pelo contrário, como no passado, a exceção habita nos germes do direito e aguarda zonas vazias pelas quais pode sair e confluir soberania, biopolítica e tanatopolítica. A expiação do direito sobre a vida humana interconexa a governamentalidade à soberania, articulando-as para instrumentalizar a vida desde suas perspectivas mais moleculares até aquelas mais esféricas. A exceção é a regra no capitalismo moderno. Por meio dela, dispositivos de poder capturam e gerenciam a vida sobre um tecido político e econômico. Nem mesmo as democracias conseguiram eliminar a prática da exceção. Nas democracias modernas, a exceção fratura a lei pela própria lei e neste ato cria uma zona indiscernível para a manipulação sem mesura do poder soberano. Em tempos de ofuscamento do viver e de apreço contundente pelos recursos econômicos, o governo das condutas retoma a potência soberana e violência indistinta como técnicas de administração e de assujeitamento dos indivíduos. O terrorismo se legitima exatamente com essa condição: ou seja, com o intuito de cumprir os interesses perversos dos dispositivos de poder, tanto a violência quanto a força, a decisão e a exceção são convergidas para controlar as populações.

 

  • EDITORA: MILFONTES
  • IDIOMA: PORTUGUES
  • CAPA: BROCHURA
  • PÁGINAS: 178
  • FORMATO: 23X16 CM
  • ANO DE PUBLICAÇÃO: 2021
  • EDIÇÃO: 1ª
  • ISBN:  9786586207187
  • TIPO DE PAPEL: AVENA 80G
  • AUTOR: WILLIAN COSTA

POLÍTICAS DA EXCEÇÃO: DA POTÊNCIA SOBERANA AO TERRORISMO DE ESTADO

SKU: 9786586207187
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